26 abril 2011

Especial: LISBOA

Eu prometi que colocaria coisas da viagem por aqui e não vou desapontá-los! Acho que a coisa que eu mais fiz em Portugal foi comer. Como a comida daquele lugar pode ser tão boa??? Voltei pra Londres com a calça bem mais apertada do que na ida! Hehehe!
Apesar de Portugal ser um dos menores países do mundo, apresenta uma das mais diversas culinárias. Mesmo tendo como base o ABuso de frutos-do-mar, devido a sua localização geográfica, a gastronomia do país trás influências de diversas partes do globo, resultado do contato dos portugueses com várias outras culturas. Com os romanos por exemplo, estabeleceram o cultivo da uva para produção de vinho; com os árabes, introduziram as amêndoas, a laranja, a cana-de-açúcar e reativaram o cultivo das oliveiras para a produção de azeite; e com os povos nórdicos, aprenderam a secar o peixe e salgá-lo (bacalhau) para as grandes travessias marítimas. Já das colônias, os portugueses trouxeram o milho, o tomate, a criação de perus, entre outras coisas.
Durante as viagens de descobrimento, além de achar novas terras também eram descobertos novos ingredientes que eram levados de volta a Portugal e incorporados na culinária. Lembra que foi Marcopolo quem levou o macarrão e o sorvete do Oriente para o Ocidente, mas essa e outras histórias eu conto em outro post.

Agora a grande delícia que os portugueses trouxeram nessas andanças foi o açúcar (a cana de açúcar)! A doçaria portuguesa tem grande parte da sua origem nos conventos e mosteiros portugueses no século XVI.
Todo brasileiro já deve ter comido um “pastelzinho de Belém”, mas SÉRIO, vocês não sabem o que é pastel de Belém até comer o tradicional PASTEL DE BELÉM!!!! É uma das melhores sobremesas que eu já comi na vida. E levem em consideração que quem está falando isso é uma fanática por doces!!!

Mosteiro dos Jerónimos

“No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado. Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores. Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por "Pastéis de Belém".
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraía os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.
Em 1837, inicia-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações anexas à refinação, segundo a antiga "receita secreta", oriunda do convento.” Retirado do site
http://www.pasteisdebelem.pt)


O pastel de Belém é um doce assado de massa folheada com recheio cremoso e aroma de baunilha. Quando você compra o doce vêm junto dois saquinhos, um com açúcar que é quase um pó e outro com canela, para você colocar a vontade em cima de cada mordida no pastel! É de derreter na boca!!!
Dizem que a receita do Pastel de Belém é guardada trancada em um cofre. Apenas algumas poucas pessoas sabem e os fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo". A mais de 150 anos a receita é mantida exatamente a mesma e continua sendo um mistério.
PS: SE CLICAR NAS FOTOS ELAS ABREM GRANDES

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